segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Salmo calibre 91.


O texto a seguir é de um guerreiro israelita bastante experiente que viveu muito tempo antes de Cristo. Não sei se é um poema ou se é uma música, mas é conhecido como Salmo 91. Claro, que minha parte preferida da história do autor deste texto, é quando ele, ainda muito novinho, voluntariamente, enfrentou o abusado gigante Golias e o derrotou com uma arma caseira! Faço minhas as palavras do grande guerreiro Davi.

"Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor. Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia. Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá. Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios. Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda. Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra. Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente. "Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação. "

Pra cima deles!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Burra é a Administração.


Dois colegas antigões se estranhando no restaurante e eu, quietinha...

- Cara, come direito, você parece um otário. Vê se isso é jeito de se portar num restaurante desses?
- Ah, eu que sou otário? Tu é formado em quê, mesmo, ô babaca?
- Sou engenheiro civil, otário, e você, que não tem um pingo de educação, deve ser analfabeto de pai e mãe, né?
- Engraçado, tu é engenheiro e eu só tirei o segundo grau. Mas ganho o mesmo salário que você. Quem é o otário aqui?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Culpa.

De arrepiar a alegria dele pela chegada da mãe após alguns dias fora, caçando com os homens da aldeia. A mãezinha guerreira ganhou beijo molhado, abraço gostoso e três bilhetinhos que diziam: "Mamãe eu te amo"; "Mamãe, você é muito linda" e "Mamãe, senti falta de você". Tinha tudo pra se sentir a última bolachinha do pacote, afinal ela era uma caçadora, uma guerreira e era a mãe do indiozinho mais alegre, mais lindo e mais carinhoso da tribo. Mas tinha aquela dor. A lembrança do dia em que a professora dele a chamou pra bater um papinho causticante. E enquanto o indiozinho brincava no pátio ela ficou sabendo que ele  demonstra que adora os pais, mas parece ver a mãe como uma pessoa inacessível. Essa última palavrinha ácida lhe acertou o peito como flecha profundamente lançada, do tipo que entra e não quer mais soltar e que dói ao toque mais tênue. "Deve ser de família" concluiu a mãezinha absorta e cheia de tristeza "pois o pai dele pensa a mesma coisa de mim".

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Queridos leitores,

Nossa amiga Priscila Castro publicou em seu blog a  entrevista que vocês pediram. Só tem um pequeno detalhe, depois de alguma negociação (de dar inveja à máfia siciliana), concordamos em retirar as perguntas e só ficaram as respostas mix-turadas. Pra você que votou na enquete da Pri, os meus comovidos agradecimentos e 130 (!!!) beijos no coração. Aguardo vocês lá:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Velozes e furiosas.


Uma equipe de motociclistas de outra polícia participou conosco da missão e nos deram a maior força  no trânsito. Cada moto linda recuperando nervosamente pela esquerda, outras mais ousadas ainda recuperando pela direita! Gestos imponentes, elegantes. Movimentos precisos, coordenados. Manobras intrépidas, corajosas. Arrancadas velozes e furiosas! A cidade parou para o comboio passar tranquilo e majestoso por ruas e avenidas. Era rock'n'roll total lá fora, mas no silêncio do interior do carro eu quase podia ouvir o "Concerto para Piano nº 21" de Mozart, enquanto observava as pessoas com a boca entreaberta de curiosidade na rua. Quando chegamos ao ponto final da missão voltamos lá fora para agradecer o necessário e tão útil apoio recebido. Já estavam de partida, mas cerimonialmente estacionaram, desceram das motos e então tiraram seus capacetes... Rá! Sabe propaganda de shampoo? Pensa só: uma equipe todinha de mulheres policiais batedoras!!! Gente, que coisa mais linda! Sufoquei bravamente os gritos histéricos de tietagem explícita, porque né, sou adulta. Mas também não me peçam o impossível! Não dava pra perder uma foto com uma equipe dessas! E na maior cara de pau eu perguntei. Perguntei, mesmo, porque eu realmente precisava saber onde foi que elas compraram aquelas botas de pa-rar o trânsito.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Passado inglório.

"Ah eu não sei se eram os antigos que diziam,
 em seus papiros, Papillon já me dizia
que nas torturas toda carne se trai e
normalmente,
comumente,
fatalmente,
felizmente,
displicentemente o
nervo se contrai
com precisão"

(Zé Ramalho)
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Ps.: Santa barba virgem!!!
Acabei de ver o "Mulher na Polícia" numa enquete lá no Blog da Pri!
Não é um post, a pesquisa está na barra lateral.
Sacanagem, Pri! Eu vou levar uma surra!